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Abertura do XIII Encontro Jurídico da faculdade Católica Dom Orione fala sobre drogas e fake news

As professoras Neusa Bittar e Tatiana Stroppa foram as preletoras da primeira noite do XIII Encontro Jurídico da Faculdade Católica Dom Orione

Começou nesta quarta-feira (22), o XIII Encontro Jurídico da faculdade Católica Dom Orione, em Araguaína (TO), evento que tem como tema: “Direitos Humanos: Avanços e Retrocessos”. O evento reuniu mais de mil estudantes, segundo Daniel Cervantes, coordenador do curso de Direito da Católica.

A abertura trouxe duas palestras, a primeira delas sobre “Drogas e Violência”, ministrada pela Professora Mestre Neusa Bittar que destacou a ligação entre o consumo de drogas e a violência.

A professora destacou que sempre existiu substâncias alucinógenas, mas que o uso “era mágico ou religioso”, além disso, as regras morais e religiosas condenavam o uso e assim controlavam os casos.

Mas a partir do XIX, a droga passou a ser um problema social, causando um impacto maior na sociedade. “Principalmente pelo desenvolvimento da química orgânica”, ensinou a professora na introdução da palestra. E com os anos, se tornou um grande problema de saúde pública a partir da década de 70. Apresentando dados sobre o tema, além de fazer uma relação com as drogas doenças e com a violência.

A segunda palestra foi ministrada pela Professora Mestre , que falou sobre “Da liberdade de expressão à democratização das fakes news: limites e possibilidades”.

Em sua fala, a professora Tatiana Stroppa começou dizendo que os direitos não foram dados pelo Estado, mas são conquistas históricas. Ela citou como exemplo o direito a liberdade expressão.

Daniel Cervantes, coordenador do curso de Direito da Católica.

Ao falar sobre meios de comunicação, ela destacou o fator comercial de veículos como rádio e televisão e fez um resumo a respeito do aumento do uso de internet e redes sociais que são os maiores difusores de fakes news.

A palestra focou na questão comportamental sobre a difusão de fakes news através de redes como o Facebook e WhatsApp. “Temos um cenário de desinformação, muitas vezes não navegamos na internet, nós naufragamos”, disse.

A professora se mostrou preocupada com a construção de uma opinião pública baseada em mentiras. Ela também falou sobre os projetos existentes no Congresso Nacional sobre as fakes news.

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