A violência cometida pelo Estado Islâmico contra cristãos no Iraque e na Síria foi classificada como “genocídio” pela resolução aprovada pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
O documento foi aprovado por unanimidade, todos os 383 legisladores americanos que participaram da sessão foram favoráveis à resolução que pede para que todos os governos do mundo se posicionem contra os terroristas do EI.
O pedido é para reconhecerem que os atos do grupo jihadista sejam chamados de “crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio”.
“O EI é culpado de genocídio. Utilizou os assassinatos em massa, decapitações, crucificações, violência sexual, tortura e escravidão em sua campanha deliberada para eliminar as minorias religiosas e terminar com sua história”, disse Ed Royce, presidente do comitê de Relações Exteriores da Câmara.
“Com a declaração, a Câmara deu um passo muito sério. Não há razão para que a Administração não o qualifique de genocídio. Da mesma maneira, (o presidente) Barack Obama deve responsabilizar Bashar al Assad (líder sírio) pelos cruéis crimes de guerra contra sua própria gente”, disse ele.
O documento foi elaborado pelo republicano de Nebraska Jeff Fortenberry e pela democrata da Califórnia Anna Eshoo. Royce deu total apoio para a criação, assim como os demais deputados americanos. Com informações Uol