O Pastor Jeremias Pereira (foto abaixo), líder da 8ª Igreja Presbiteriana em Belo Horizonte, lançou um alerta aos casais sobre um hábito que pode estar minando os relacionamentos matrimoniais: chamar o cônjuge de “mãe” ou “pai”.
Em uma reflexão recentemente publicada, o Pastor Jeremias expressou sua preocupação com a tendência crescente de casais se referirem um ao outro como “mamãe” ou “papai”. Ele reconhece que muitos casais adotam essa prática bem-intencionada para ensinar seus filhos pequenos a distinguir os papéis dos pais. No entanto, o pastor enfatizou que, ao manter esse hábito além do contexto familiar, os casais podem estar prejudicando sua intimidade conjugal.
“Ouço maridos chamando as esposas de ‘mamãe’ e vice-versa. A intenção pode ser boa, que é ensinar filhos pequenos a chamar a mãe de mãe e o pai de pai. Mas lembrem-se, vocês são casados. Quem é casado não deseja sexo com a ‘mãe’ ou o ‘pai’ ou a ‘filha’ ou o filho”, escreveu o Pastor Jeremias. Ele ressaltou que, ao persistir nesse comportamento, os casais estão gradualmente destruindo o amor eros, a paixão sexual, dentro de seu casamento.
O pastor argumenta que um dos componentes essenciais de um casamento saudável é o desejo sexual e a atração mútua entre os parceiros. Ao chamar o cônjuge de “pai” ou “mãe”, o casal pode involuntariamente desencadear uma dinâmica que inibe o desejo e a paixão, transformando o relacionamento em algo mais parecido com uma relação paternal ou maternal.
Jeremias Pereira encorajou os casais a refletirem sobre suas formas de comunicação e a estabelecerem limites claros entre os papéis parentais e a intimidade conjugal. Jeremias concluiu seu post com um apelo à mudança imediata, instando os casais a não se tornarem inimigos de si mesmos, mas a cultivarem o amor e a paixão que os uniram inicialmente.