Durante um evento em comemoração aos 30 anos da Advocacia Geral da União (AGU), em Brasília, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, defendeu a regulamentação urgente das redes sociais e a responsabilização das plataformas por eventuais envolvimentos em atos antidemocráticos.
Segundo a Folha de S.Paulo, o Ministro citou exemplos de países como a Alemanha, onde há modelos de regulação de mídias sociais, mas sem cercear a liberdade de expressão e sim “utilizada com responsabilidade”. Ele também mencionou a importância de se questionar o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que trata da responsabilidade das empresas em relação ao conteúdo postado por terceiros nas plataformas.
A proposta urgente do ministro é uma provacação aos conservadores do país, que sabem dos reais motivos de tal vontade de acelerar essa ideia defendida por toda a esquerda.
Os conservadores se opõem à regulamentação da mídia, pois ela pode violar a liberdade de expressão e interferir na livre troca de ideias e opiniões. Eles defendem que a responsabilidade pelo conteúdo publicado deve ser atribuída aos indivíduos e não às plataformas ou ao governo. Conservadores sabem que a regulamentação da mídia é uma tentativa de censurar vozes dissidentes e impor uma agenda ideológica e por isso lutam contra essa proposta.