O encontro de Asbury foi marcado por uma presença tangível do Espírito Santo. Durante a reunião, muitos foram curados, muitas cadeias foram quebradas e muitas confissões aconteceram. Os alunos se reuniram para louvar a Deus como “Santo, Santo, Santo“. A reunião foi um testemunho do poder de Deus em cada um dos alunos que compareceram.
Esta escola evangélica, com 1.639 alunos, é conhecida por muitos grandes reavivamentos que ocorreram ao longo dos anos. Em fevereiro de 1905, por exemplo, um revival iniciou–se e durou 144 horas de culto ininterrupto. Mais de dois mil membros de equipes de testemunhos deixaram a escola e se dirigiram a igrejas e campi universitários em todo o país.
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Um aluno fez uma confissão durante o encerramento da capela em março de 1992, o que resultou em 127 horas consecutivas de oração e louvor. Já em fevereiro de 2006, uma capela estudantil foi responsável por quatro dias de adoração, oração e louvor contínuos.
2023 e o novo avivamento
A comunidade de Asbury tem experimentado um poderoso avivamento de Deus recentemente. Durante uma confissão em 8 de fevereiro, cem pessoas, entre alunos, professores e líderes da igreja local, caíram de joelhos e se curvaram no altar. Desde então, o campus tem sido palco de um derramamento do Espírito Santo, ainda em andamento – leituras das Escrituras, adoração e oração.
Alunos de diversas faculdades também foram atraídos para o campus de Asbury, e o movimento espiritual foi amplamente divulgado por meio das mídias sociais, o que permitiu que mais pessoas testemunhassem o que está acontecendo na Kentucky.
Tim Keller comenta avivamento na América
De acordo com o artigo de Tim Keller na Atlantic, “American Christianity is Due for a Revival“, o livro Habits of the Heart, de Robert Bellah, destaca que a história social dos Estados Unidos tornou a cultura americana o mais individualista do mundo. O livro argumenta que a cultura dos EUA tem a tendência de colocar os interesses do indivíduo acima dos da família, comunidade e nação.
De acordo com Keller, por dois séculos, a devoção religiosa dos americanos foi a responsável por desafiar o individualismo, alertando para os perigos do egocentrismo e incentivando a caridade e compaixão aos desafortunados. A Igreja ainda exortava aos jovens a preservar a expressão sexual apenas para o casamento e encorajava os parceiros a honrar seus votos. No entanto, Bellah argumentou que o individualismo americano, agora desprovido da contenção da religião, tem se dirigido para a desintegração social, desigualdade econômica, queda na estabilidade familiar e outras disfunções semelhantes.
Em 1985, a obra de Bellah já previa que o eu moderno seria excepcionalmente frágil. De acordo com Keller, essa fragilidade é consequência de ter a liberdade de definir e validar a si mesmo, o que, apesar de ser superficialmente libertador, também é exaustivo. Esta liberdade tem contribuído para níveis sem precedentes de depressão, ansiedade e insatisfação por afirmação. Ao longo dos últimos quatro décadas, comprovou–se que Bellah estava correto.
Coisas novas em Asbury
A América precisa de uma renovação espiritual, pois nossa cultura está em ruínas. Isso acontece porque muitos americanos não conhecem o amor de Deus. A experiência de reavivamento de Asbury no momento é um sentimento profundo da presença amorosa de Deus que atrai as pessoas para Ele.
Por exemplo, Elena Overman, uma estudante do segundo ano de Dallas, disse: “Nos últimos três dias, o Senhor nos mostrou seu amor e fidelidade incondicional, transformando vidas de maneira radical. O Espírito Santo está trabalhando neste lugar e em todo o mundo por meio de nossas orações, e não vai parar tão cedo. Toda glória seja dada a Deus.”
Vamos nos unir para pedir a Deus que abençoe, proteja e use o Reavivamento de Asbury para acender o fogo da restauração em nosso país. Pois como diz o hino antigo: “Que comece em mim!”
Por Jim Denison