Em resposta à decisão do Ministério da Justiça que determinou a exclusão do filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, as plataformas de streaming da Rede Globo, Globoplay e Telecine, anunciaram por meio de uma nota que não cumprirão o que foi determinado.
Em nota, a empresa informou que estaá atentas às críticas sobre o conteúdo do filme, mas consideram a decisão do ministério como “censura”. “A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida”, diz trecho da nota enviada à imprensa”, afirma a nota.
Em outro trecho, a empresa fala que o “consumo de conteúdo em um serviço de streaming é, sobretudo, uma decisão do assinante”.
Leia na íntegra:
“O Globoplay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme ‘Como se tornar o pior aluno da escola’ mas entendem que a decisão administrativa do ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida.
As plataformas respeitam todos os pontos de vista mas destacam que o consumo de conteúdo em um serviço de streaming é, sobretudo, uma decisão do assinante – e cabe a cada família decidir o que deve ou não assistir.
O filme em questão foi classificado, em 2017, como apropriado para adultos e adolescentes a partir de 14 anos pelo mesmo ministério da Justiça que hoje manda suspender a veiculação da obra”.