Da Redação JM Notícia
O principal programa de privatização do governo de Michel Temer enfrentará a oposição de um grupo formado por 406 deputados e quatro senadores que se juntaram contra a desestatização da Eletrobrás.
Três frentes parlamentares foram criadas, sendo duas delas contra a privatização de subsidiárias da Eletrobras (Furnas e Chesf), e uma em defesa do setor elétrico que tem sido negociado com a China.
A proposta do governo pretende atrair R$ 12 bilhões ao Tesouro em 2018. Inicialmente o modelo de privatização chegaria ao Congresso através de uma medida provisória, mas Temer optou por tratar o assunto como projeto de lei.
O Partido dos Trabalhadores (PT), maior oposição ao governo, tem 56 parlamentares nas frentes contra a privatização da Eletrobrás, o PMDB, partido do governo, conta com 52 nomes.
Todavia, estar nessas frentes não é certeza de que o parlamentar irá votar a contra a desestatização. Ao longo do caminho do projeto de lei, o governo pode conseguir convencer um grande número de parlamentares, assim como fez com a reforma trabalhista e com está fazendo com a reforma da Previdência.